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Contextual Computing, Smart Gadgets


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1 resposta a este tópico

#1 DPontes

DPontes

    Fã de Android

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Mensagem publicada 15 September 2010 - 23:27

(Nota: porque "não só de pão se alimenta o Homem", também um geek não se alimenta apenas de notícias do mundo Android. Decidi por isso partilhar com o fórum um artigo acerca do possível futuro dos nossos amigos móveis - sejam eles espertos ou burros, verdinhos, mordidos, de personalidade confusa, de um país frio ou em casa numa sala de reuniões - que terão um papel mais proactivo nas nossas vidas.)Como a Computação Contextual Fará os Gadgets Mais InteligentesFonte: Wired (artigo integral traduzido)

Imagem colocadaSensor da Intel

Aparelhos móveis, pequenos e levados por nós para todo o lado, equipados com sensores de baixo consumo, podem sinalizar uma nova classe de gadgets "contextualmente conscientes", que se comportam mais como companheiros pessoais.Tais aparelhos puderam antecipar a sua disposição, aperceber-se do seu humor e fazer sugestões baseadas neste, disse a Intel."A computação contextual está posicionada para mudar fundamentalmente o modo como interagimos com os nossos dispositivos," disse aos presentes na conferência para developers, Justin Rattner, CTO (Chief Technical Officer) da Intel."Os aparelhos futuros conseguirão aprender aspectos acerca de si, do seu dia, onde está e para onde vai para saber os seus desejos." Acrescenta, "irão saber as nossas preferências".A computação contextual é diferente das simples aplicações baseadas em sensores que estão disponíveis nos smartphones actuais. Por exemplo, os consumidores de hoje usam uma aplicação como a Yelp para encontrar restaurantes por localização, ou por tipo de comida e preço. Um dispositivo contextualmente consciente iria ter uma característica semelhante que saberia quais os restaurantes escolhidos anteriormente, a sua opinião acerca da refeição, fazendo depois uma sugestão de restaurantes perto baseado-se nessas preferências. Adicionalmente, seria integrado nos mapas e noutros programas do aparelho.Investigadores trabalham há mais de duas décadas para tornar os computadores mais sincronizados com os seus utilizadores. Isto significa que os computadores iriam sentir e reagir ao ambiente à sua volta. Realizado correctamente, tais aparelhos iriam tornar-se de tal maneira sincronizados com os seus utilizadores, que passariam a ser considerados como extensões naturais destes."A tecnologia mais profunda é aquela que desaparece," diz Mark Weiser, Cientista Chefe do PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox, e pai do termo "computação ubíqua", referida inicialmente em 1991 acerca da capacitação contextual das máquinas. "São as que se tecem no tecido do dia a dia."Tornar isto possível em PCs tem-se revelado difícil, disse Rattner. Mas o surgimento e proliferação dos smartphones e dispositivos pessoais equipados com GPS poderá mudar isto."Agora dispomos da infraestrutura necessária para tornar possível a computação contextual," diz Rattner.O próximo passo é sensores mais inteligentes, dizem investigadores da Intel. Enquanto que hoje os telemóveis vêm equipados com acelerómetros e bússolas digitais, os dados recolhidos por estes sensores são apenas usados em aplicações muito básicas."O acelerómetro é agora usado para virar o user interface," diz Lama Nachman, um investigador na Intel. "Mas pode-se ir para além disso para começar a enviar informação acerca do comportamento e marcha do utilizador."Por exemplo, sensores ligado a um controlador remoto de televisão pode guardar dados acerca de como este controlador o é utilizado por diferentes utilizadores e criar perfis baseados nisso. Tal controlador remoto, cujo protótipo foi demonstrado pela Intel na conferência, consegue identificar quem está a segurar no controlo remoto e fazer sugestões baseadas nisso.No plano geral, dispositivos contextualmente conscientes terão de usar uma combinação de hard-sensing (dados físicos acerca do utilizador) e soft-sensing (tal como preferência e redes sociais) para conseguir antecipar necessidades e realizar sugestões. Isto cria a infraestrutura cognitiva para gestão contextual.No lado do hardware, computação contextual requer sensores e dispositivos extremamente eficientes a nível energético. Os aparelhos também necessitarão de mudar os seus comportamentos, diz Rattner. "Não podemos deixar os aparelhos entrar em sleep e acordá-los quando precisamos deles. É necessário manter as capacidades sensoriais sempre ligadas e fazê-lo com o mínimo de consumo energético possível."Até ao momento, computação contextualmente consciente ainda não encontrou sucesso comercial, diz a intel. Mas à medida que os telemóveis se tornam cada vez mais inteligentes, e as tablets se tornam populares, a companhia espera ter um dispositivo cujas aplicações desapareçam e passem a fazer parte da inteligência destas.

#2 DPontes

DPontes

    Fã de Android

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Mensagem publicada 15 September 2010 - 23:31

O que acham? Será isto mais um passo em direcção à Skynet...? :) ou trará mais vantagens do que desvantagens?Optimistas sentimentais e adeptos da conspiração, façam-se ouvir (caso queiram :P )