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Tablets ????


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#1 Tony

Tony

    Geek de Android

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Mensagem publicada 05 August 2011 - 16:16

Este é um artigo de opinião, e caso não esteja no lugar certo, peço aos administradores que coloquem este artigo, onde acharem por bem. Antes de mais, não sou um anti tablet. Como qualquer utilizador e diria mesmo embaixador do sistema Android (á minha custa já foram vendidos umas dezenas de Andróides), sou um aficionado das últimas tecnologias. Feliz dono de um Galaxy Ace, sonho com um S2 ou um Sensation. Sonho com eles e sonho com um Galaxy Tab.Mas depois começo a pensar na evolução lógica das coisas. Os telemóveis eram no início uns tijolos que nada faziam para além de chamadas e tinha uma autonomia que durava apenas um dia. Paulatinamente foram diminuindo de tamanho e aumentando a autonomia. Cheguei a ter um Panasonic que não teria mais do 7 cm’s por 4 cm’s. Lembro-me da publicidade em que uma jovem na praia e dentro de água, tirava o telemóvel da sua farta cabeleira. Cheguei a apelidar esse Panasonic d’ “O telemóvel do motard”. Cabia naquele pequeno bolso das calças de ganga. Cheguei a ter um Sagem com ecrã a cores que tinha uma autonomia que ultrapassava alegremente uma semana.Os tempos foram passando e, ainda pelo que hoje os smartphones são capazes de fazer, cresceram para o tamanho do tijolo (ainda que com 1/10 do peso e 1/30 da espessura) e para um ou dois dias de autonomia. Não me estou a queixar. Mas apenas para abrir o debate para o que a seguir vou escrever.Os tablets. São muito engraçados e admiramo-nos com o que conseguem fazer e como é possível caber tanta tecnologia em pouco mais (ou até menos) de um centímetro de espessura. Como qualquer um de nós, a vontade de ter um é grande. No entanto, uma observação levou-me a questionar a pertinência dos mesmos.Um colega de trabalho chegou com um Ipad da última geração. A constatação é que trata-se de um belo objecto (muito, muito fino) e depois de navegar e jogar um pouco, cresce e vontade de ter uma coisa daquelas (mas com um boneco verde dentro).Mas então comecei a observa-lo (o colega) a utiliza-lo. Pousou-o delicadamente na mesa e começou a navegar. Apesar do bom ângulo de visão, a tendência natural é de querer olhar para as coisas de frente. Então o colega ficou debruçado sobre o brinquedo com o pescoço bem dobrado. Aquela posição é sem dúvida cansativa. Bom, mas ele é leve e pode pegar nele. Assim fez. Mas escrever com apenas uma mão, é demorado. Mas claro, existem uns acessórios para manter o bicho numa posição mais agradável. O pescoço ficou aliviado e já tem as duas mãos livres para escrever. Mas escrever com os dedos de trás para a frente, em vez de cima para baixo, é anti natural. Para além disso, quer queiramos quer não por muito bom que seja um teclado virtual, nunca irá igualar um teclado físico (o virtual é uma imitação do físico e não o contrario).Mas também existe um acessório para isso (vai ser em breve apresentado um tablet com teclado físico). Portanto, a posição foi corrigida e passou a ter um teclado físico.E a memória? Uma dezena de filmes, mais uns álbuns de música e as fotos que vamos guardando e a memória começa a ficar cheia. Mas existem sempre os cartões de memória (quando tal é possível de ser utilizado). Mas são pequeninos que perdê-los ou esquecê-los em casa é fácil. Portanto, quiçá será melhor comprar um “porta tablet” com um espaço para os guardar.Depois temos a autonomia. Mas também existe acessórios para contornar esse problema.Portanto, para a coisa ficar mesmo bem, precisamos de um suporte para endireitar o tablet, um teclado físico, uma bolsa para guardar tudo…Mas claro até acredito que exista qualquer coisa que faça isso tudo de uma só vez.Um pack assim seria o ideal. Mas … espera aí. Acho que isso já foi inventado. Está a ficar muito parecido com uma coisa que já vi algures… Já sei. Está muito parecido com …o meu notebook.É que o meu notebook tem um teclado físico, pesa 1 quilo, posso colocar o ecrã como me der jeito, tem muita autonomia, muita capacidade de armazenamento, etc…E só não é mais leve e fino, porque o construtor não quer, sobe pena de alguém notar que se calhar não valerá assim tanto a pena, dar mais dinheiro por, quer queiramos quer não, menos. É claro que pode existir o argumento de que uma coisa não substitui a outra. Mas será mesmo assim? Não haverá por parte dos construtores a necessidade de criar e explorar um novo nicho de mercado?É que pergunto: O que é que o tablet faz que um notebook não faz? Já se a questão for colocada no sentido inverso, a lista existe e sem pormenorizar, será grande.Mas se existe (claro que existe…acho) alguma coisa que o tablet faça que o notebook não faça, apenas existe porque os construtores assim o querem.Não será absolutamente nada difícil fazer um notebook com pouco mais de 1 cm de espessura (Já apalparam tampa de um notebook? O espaço que existe entre a tampa e o ecrã), com uns 800 gr’s ou menos, e até com um ecrã táctil (just for the fun).Mas é claro que quando um dia (ele virá, não tenho dúvida) esse notebook for apresentado, a pertinência de um tablet será posta em causa, ao ponto de se tornar um objecto obsoleto e deveras incompleto.Repito. Isto não é um manifesto anti tablet. Mas foi isso que me levou á compra do Notebook em detrimento do Tablet. Não estou in, não estou fashion, mas acredito que estou bem mais “artilhado”. Não vou ser hipócrita, e se os Euros andassem às turras na conta, até comprava um tablet. Mas tendo de optar entre um e outro… convenhamos. Saudações … electrónicas.
"As palavras são como um prego espetado na madeira. Podemos retira-lo, mas o buraco fica lá"
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